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Primeira Habilitação: Os seis primeiros dramas do aluno.

Publicado em: 25/09/2018

Sabe aquele aluno que está tentando tirar a primeira habilitação? Pois é, ele passou por um longo caminho até chegar ao CFC… mas nada se compara a tudo o que ainda vem pela frente. Atire a primeira pedra quem nunca contou os dias pra completar 18 anos. Esse era o “número mágico” que nos libertaria de várias coisas chatas e abriria as portas para a liberdade, em um mundo cheio de aventuras! E isso incluía a ideia de pegar um carro pra sair viajando por aí. Ou não…


Tudo pronto pra voltar ao mundo real? Então vamos lá! Aqui vai a lista dos principais dramas dos alunos que estão em busca da primeira habilitação.


1. Primeiro desafio: conseguir dinheiro

Só ‘O Grande Gatsby’ (esbanjando no gif acima) não teria esse problema em seus melhores dias. Afinal, o primeiro drama pra quem tem 18 anos e quer pegar no volante – dentro da lei – é conseguir o dinheiro.

Aí vem aquela velha história: tudo parece tão barato pra quem vende, enquanto parece tão caro pra quem compra… E a primeira habilitação entra nesse raciocínio.

Na verdade, sabemos que no preço final de uma CNH estão embutidas inúmeras taxas do governo e mais a parte que cabe ao CFC, que por sua vez também tem inúmeras despesas para continuar prestando um bom serviço.

Quem ainda não estiver trabalhando nessa idade, vai ter de pedir emprestado para os pais ou para algum parente próximo. Se já estiver ganhando seu dinheirinho suado, não quer dizer que o desafio seja menor.


2. Aulas teóricas: como manter o foco?

Grande parte dos alunos da primeira habilitação está no ensino médio, se preparando para o vestibular ou até começando a faculdade. Ou seja, por si só é uma rotina de bastante estudo e muita coisa pra memorizar. Isso, quando não falamos de quem trabalha fora também.

Em resumo, o tempo é curto mas o cansaço se torna grande. Por essa razão fica tão difícil se manter atento quando o assunto são as aulas teóricas da primeira habilitação.

A quantidade de leis e regras de trânsito a memorizar é grande. Então, quando o instrutor se preocupa em apenas passar a teoria toda no tempo programado, muitos alunos acabam deixando de prestar atenção. Esse problema vai refletir mais tarde, no índice de aprovação da prova teórica.


3. O que vai cair na prova teórica?

Pra quem está em busca da primeira habilitação a prova teórica é um grande mistério. Ninguém sabe o que vai cair.

Na mente do aluno, ele passou por semanas ‘eternas’ aprendendo sobre legislação, primeiros socorros, meio-ambiente e mecânica. Também assistir uns vídeos bem ‘instrutivos’ sobre acidentes de trânsito.

Imagine se cai justamente aquilo que ele não lembra. Quem sabe algo sobre aquela matéria que ele não gostava? Ou pior: logo a pergunta da aula de mecânica que ele cochilou…


4. Aulas práticas: encontrando brechas na agenda

Passou na prova teórica? Vamos comemorar! Pera… ainda não acabou.

Agora finalmente vai começar a melhor parte: dirigir. Ansiedade só de pensar. Só que, antes, é preciso marcar as aulas práticas com o instrutor na agenda do CFC.

O desafio aqui é conseguir unir a disponibilidade de horas do instrutor com a disponibilidade do aluno, que também tem seus compromissos diários.


5. Posso acelerar agora? Não.

Pronto. Chega o dia de encarar o volante, no maior orgulho. Aí, o instrutor de trânsito apresenta tudo o que o aluno precisa saber pra começar: pedais, câmbio, retrovisor, setas e cinto de segurança (nunca esqueça, #pelamor).

Logo na saída, o aluno sente aquele frio na barriga, deixa o carro morrer, esquece de dar seta, enfim… mas o instrutor está lá, pacientemente relembrando todo o passo a passo.

Pegou o jeito? Sem perceber, o aluno já começa a ultrapassar os 30Km/h, que normalmente é a velocidade máxima permitida nas vias urbanas. Depois vem a hora de aprender a fazer a baliza perfeita. E, assim, as aulas vão seguindo até que o aluno esteja apto pra fazer a prova


6. A prova prática para a primeira habilitação

Talvez este seja o maior dos dramas nessa jornada em busca da primeira habilitação. É a parte mais tensa da história.  O nervosismo começa a bater logo depois que o instrutor avisa: “esta será sua última aula prática antes da prova”.

Quando chega o dia da prova, o aluno já está bem nervoso. Ainda mais quando descobre que outras pessoas que estão ali já fizeram a prova duas ou mais vezes e ainda não conseguiram passar.

O maior drama é ouvir aquela expressão: “pode ir embora” do avaliador. Isso significa que não foi dessa vez e que lá vem mais uma boa caminhada até chegar nessa etapa de novo.

Se manter em conjunto com os outros do mesmo CFC, evitando conversar sobre assuntos que os deixem mais tensos quando estão ali, prestes a fazer o teste, é o melhor a fazer.

Seja o seu melhor. Não observe onde os outros estão errando. Faça o que o seu instrutor ensinou, tenha calma na hora da prova que você irá conquistar a tão sonhada CNH.